Por Romulo Gutierrez
As premissas do planejamento estratégico nos demonstram que aproveitar os “insucessos empresariais” pode ser a chave para um período de conquistas.
Foco no cliente, grande concorrência, novos mercados, demandas flexíveis e incessante busca pela excelência. Esses são apenas alguns dos elementos que compõe o capcioso e acirrado mercado empresarial deste início de século.
Nesse sentido, empresas dos mais variados portes e segmentos articulam uma série de estratégias com o objetivo de conseguir triunfo nesse mercado cada vez mais competitivo e exigente. Mas será que de fato cumprimos todas as fases de um planejamento estratégico?
Geralmente, nesta época de transição entre final de ano e início de ano os diversos departamentos das organizações, fazem um check-list dos objetivos e metas conquistadas no ano que passou e começam a repensar os desafios e alvos pretendidos para o ano que começa. Até então, nenhuma novidade, mas e os objetivos e as metas que não foram atingidos? Devem ser esquecidos? Será realmente necessário criar um novo metiê de procedimentos e estratégias para os alvos não conquistados?
Corroborando as ideias de diversos especialistas em estratégias empresariais, pode-se detectar que um planejamento estratégico eficiente deve ter uma fase denominada Fase de Controle ou Corretiva, a qual, na prática, consiste no controle dos objetivos atingidos, além de correções em algumas estratégias que falharam durante o processo.
Em síntese, nem sempre o melhor é recomeçar do zero! Nesta época, em que o delineamento de novos projetos é uma constante nas organizações, é irrefutável que os gestores também avaliem os insucessos de alguns objetivos não atingidos, propondo pequenas intervenções (novas estratégias) para que estes se materializem nas próximas conquistas da empresa.
“Lembre-se de cavar bem o poço antes de sentir sede”, esse famoso provérbio chinês deve ser uma verdade para qualquer empresa que pretende continuar competitiva. Entretanto, “cavar o poço até que de fato se encontre água, não deixando as escavações pela metade” é uma premissa estratégica que não deve ser desconsiderada neste começo de ano.
Thomaz Edson, o maior inventor de todos os tempos, precisou de milhares de tentativas até encontrar o filamento correto para colocar em funcionamento a primeira lâmpada elétrica de nossa história. Nós, gestores, precisamos aprender a insistir mais! Não nos erros, mas em caminhos variados que possam levar nossas empresas às posições de vanguarda.
Portanto, ao planejar sua empresa para o ano de 2012, não deixe nenhum poço pela metade, pois descobrir a água mais cristalina já encontrada pela sua equipe pode estar apenas alguns centímetros debaixo dos seus pés.
Romulo Gutierrez é professor universitário, escritor e sócio diretor da RG Palestras Motivacionais e Treinamentos.
Visite o site: www.romulogutierrez.com.br
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